sábado, 20 de novembro de 2010

Parte 1

Era quarta feira de manhã, uma linda manhã, uma manhã de verão, ele olhava ela e ela não tinha noção do que se passava por dentro dele. Ele a amava, ela não sabia. Ela sempre de bom humor, rindo, feliz, brincando. Ele apenas a apreciava e admirava o mar. Os dois contemplavam o lindo céu que os cobriam. Então saíram os dois melhores amigos que juraram eterna amizade, dividindo apenas um fone de ouvido, tinha também isso em comum um bom gosto musical. Ouviam músicas românticas, músicas alegres e cantavam curtiam um ao outro como dois irmãos em perfeita harmonia e em sintonia perfeita eles cantavam, era contagiante, os crianças riam, os velhinhos queriam levantar daquele banco e dançar junto com eles.. A cada verso que ela cantava os olhos dele brilhavam a cada vez mais. E ao chegarem a sorveteria ainda cantando e rindo, sem desligar a suave e incrível música, eles começaram uma pequena brincadeira e assim ele começou: - Aposto que não adivinha o sorvete que vou querer tomar! – e ela respondeu com toda convicção do mundo: – Duas bolas de morango com bastante calda de kiwi! - eles riram juntos, pois cada um já conhecia o outro como a si próprio, e ela perguntou: - E o meu? Vai adivinhar? – ele olhou-a nos olhos e respondeu: - Sorvete de baunilha com calda de chocolate?! – ela riu e confirmou, com um movimento feito com a cabeça. Compraram os sorvetes e foram até a beira do mar, molharam os pés, ele mal podia acreditar no que estava acontecendo, ela, sua amada, ao seu lado, molhando os pés no mar e tomando sorvete era um momento surreal pra ele, mas, para ela era um momento bom afinal quem não gostaria de estar perto de um amigo tomando sorvete e em frente ao mar? Os dois sentaram na barragem de pedras e começaram a conversar, conversavam sobre os mais diversos assuntos e se impressionavam como eles tinham tudo a ver. O dia foi passando e eles tiveram um grande presente da natureza: assistir a um lindo pôr-do-sol, vendo o deus de fogo – como eles apelidavam o sol – se banhar, eles não conseguiam parar de olhar, era realmente lindo, era simplesmente histórico aquele momento, eles ouviam músicas calmas e esse marco na vida dos dois a emocionava e de repente uma sincera lágrima molhou seu rosto e ele preocupadamente lhe fez uma série de perguntas: - Você esta bem? Fiz-lhe alguma coisa ruim? – e ela deu um pequeno sorriso, olhou pra ele com lindos olhos castanhos claros e respondeu: - Nunca pensei que iria contemplar um acontecimento desses, estou muito feliz, minhas lágrimas são apenas minha alegria que simplesmente transbordou. – ele a olhou nos olhos fixamente, alisou carinhosamente seu rosto e lhe abraçou. Os dois estavam realmente muito felizes, mas estava ficando tarde e ela tinha que ir pra casa, ela morava num condomínio um pouco perto da praia e ele morava também em um condomínio, mas em um condomínio de casas, um pouco longe da praia, mas ele teve todo o cavalheirismo e gentileza de deixá-la na porta de sua casa onde a tinha encontrado. O casal de amigos caminhava lentamente, sentiam a brisa de um fim de tarde perto do mar.

"E o mar pôde presenciar o infinito amor."

Continua...

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