segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E nesse domingo tão tedioso e lento, eu queria que você me levasse daqui, me levasse daqui pra qualquer lugar, sei lá, poderia ser uma praia deserta, pra o cinema, sua casa, minha casa, ou só um apartamento qualquer onde tivesse sossego, uma cama, eu, você, coca cola, filmes, chocolate, não precisaria ter amor, o amor ta dentro de mim, eu daria todo amor do mundo pra você. Me enchesse de antídoto anti-monotonia, me fizesse rir, me beijasse. Eu beijaria seu olho, sua testa, sua boca, eu ia ser seu e você minha, iríamos eternizar nosso agora. Iríamos fazer mil planos, dar nome aos nossos futuros filhos. Eu ia fazer tudo do seu jeitinho, exatamente como você quer, até nos mínimos detalhes, te chamaria de ‘minha vida’, ‘minha pequena’, ‘minha flor’, ‘minha linda’, ou simplesmente ‘minha’. Teria você em meus braços, sob o meu aconchego. No fim da tarde caminharíamos de mãos dadas na areia da praia, sentaríamos em qualquer lugar da areia, pra ver o sol se pôr, você ia até a beira do mar molhar os pés, seria uma coisa linda, você molharia só o pé com medo do mar, e eu ia até a beira pra te molhar, a gente ia brincar, rir. Voltaríamos pra nosso apartamento, deitaríamos na nossa cama, e nessas noites frias eu iria ser seu cobertor, seu anjo da guarda e você… Ahhh… Você seria minha protegida, minha flor, o amor da minha vida. Íamos ser amor, mostrar amor, respirar amor. Nada mais.

2 comentários:

  1. Danilo, querido, uma montanha russa de arrepios o seu texto. Estive em todos esses lugares e até ouvi o som do mar... Quero estar lá também. Em todos os "lás". Quem não quer? Parabéns pelo texto!

    ResponderExcluir